Quem sou eu

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Acho que dá para imaginar que sou uma pessoa que não desiste nunca. Amo minha família, tento fazer do meu lar um lugar seguro. Sou feliz embora tenha realizado menos do que desejasse, mas acredito no futuro, e acredito no meu futuro e, mais ainda, acredito que vou mudar o futuro! Com Santo Antônio como padrinho sinto que o fazer o bem só faz bem.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Este mês temos muito para comemorar, começamos no 1º dia com o Dia do Idoso, Idoso é todo aquele com mais de 65 anos. Não é fácil envelhecer num país com tanto preconceito, mas muito tem sido feito para amenisar a vida daqueles caracterizados como 3ª idade.
Dia 04 é de São Francisco de Assis, pai da ecologia, do amor a natureza. Mas este Santo é uma paixão minha e terá um espaço especial neste blog.
Dia 12 de outubro é dia de  Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, este país já não tão carente, com ainda tantas necessidades. É também dia da criança, de que precisamos fazer valer os direitos.
15 de outubro é dia do Professor, antigamente tão respeitado, hoje tão desrespeitado.
Dia   24 de outubro comemoramos São Frei Galvão, 1º Santo Brasileiro. Nesta data comemoramos ainda o dia  da ONU.
Mas estes são só os tópicos, nas datas expecificas postarei minha opinião sobre cada tema.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

NÃO SEI SE É PARA COMEMORAR OU CHORAR

Dia 28 de setembro fazem 18 anos que a Câmara aprovou a abertura do processo de impeachment contra Fernando Collor de Mello e em 02 de outubro chegamos a seu afastamento.


Foram dias amargos os de seu governo, as poupanças foram saqueadas, mandos e desmando feitos, nada de bom prá lembrar, ou, tudo para não esquecer e pensar bem ao votar.

Vamos as urnas com conhecimento, hoje não é difícil saber o passado de cada candidato. A internet está aí para isso, e os meios de comunicação, que tanto estão brigando pelo que chamam de liberdade de imprensa, devem se preocupar em investigar e divulgar a vida política dos candidatos, seus feitos, suas lutas.

Pois é, vamos votar novamente, exercer nosso direito de cidadão, não vamos anular nossos votos, nem ir nesta conversa de voto de protesto. Protestar é votar correto, não deixar candidatos que se aproveitaram da ingenuidade do povo, da escuridão que estávamos saindo, para se eleger.

Vamos protestar votando naqueles que forem tornar nossas vidas cada vez melhor, que nos dêem sempre mais oportunidade de trabalho, de estudo, de futuro, de crescimento. Vamos deixar para trás o ranço de um passado oprimido, que já está quase esquecido.

sábado, 25 de setembro de 2010

Mulheres, como agir com elas e por elas?

No final deste mês tive o prazer de assistir a uma palestra da Delegada Rose, sempre tão atual e elucidativa, responsável pela primeira delegacia da mulher e batalhadora de seus direitos até hoje.


O tema, como não podia deixar de ser: as agressões sofridas pela mulher e tão pouco punidas. A palestra foi promovida pela coordenadoria de políticas da mulher e teve início com a apresentação de uma reportagem da Globo, de 25 anos atrás, mostrando a inauguração da 1ª Delegacia da Mulher, com suas necessidades e dificuldades.


Maria da Penha Maia Fernandes

Falar das violências sofridas pelas mulheres é fácil, temos exemplos todos os dias nos noticiários de TV, e cada qual superando o outro em abusos de autoritarismo. A Lei Maria da Penha deveria coibir este tipo de atitude por parte dos agressores, uma vez que cerca todos os tipos de maus tratos, ela prevê punição a quem pratica violência doméstica que cause morte, lesão, sofrimento físico (violência física), sexual (violência sexual), psicológico (violência psicológica), e dano moral (violência moral) ou patrimonial (violência patrimonial),

Dá ainda a missão do andamento rápido às suas aplicações, pois feito o registro da ocorrência a autoridade deve lavrar o boletim, colher provas, proteger a vítima, exames de corpo de delito e periciais, ouvir testemunhas e identificar o agressor, juntar aos autos sua folha de antecedentes.

Quis escrever um texto mais explicativo de início, para depois discutirmos juntos o assunto. Hoje temos 129 delegacias em São Paulo e 400 no País, mas será que a situação mudou? Com a Lei deveria ter mudado! Sabemos que uma lei só tem razão de ser a medida que aqueles que forem aplicá-la tenham capacitação para fazê-lo, estejam preparados, reeducados, envolvidos.

A um tempo atrás escrevi sobre minha indignação com o caso Bruno, quando ao invés de se discutir a atrocidade do crime se discutia quem era vítima se ela não levava uma vida promiscua, se merecia ou não o fim que teve.

Quando todos nós somos juízes do próximo, capazes de julgar uma pessoa e decidir se ela deve ou não viver, se um crime cometido contra ela deve ou não ser relevado pergunto: uma lei pode mudar algo?

Pode sim, basta que a sociedade se una num mesmo propósito, temos que cobrar da polícia, do judiciário e principalmente da sociedade que a Lei Maria da Penha seja cumprida, mas, precisamos começar na educação de nossas crianças, em nossas casas.

O menino não tem mais direitos que as meninas, não podemos admitir que as meninas sejam subestimadas e subjugada já em casa. É comum ouvirmos frases como: mas você é menina..., só se for com seu irmão... obedeça seu irmão...., ou até mesmo as crianças ouvirem: eu deixo minha mulher fazer isso...

A mulher sempre foi tratada como propriedade do homem, tinha que obedecer o pai, depois o marido, cumprir a tarefas que lhe eram impostas e sofrer as punições pelas falhas. Os tempo mudaram, as mulheres se “emanciparam”, mas continuam subjugadas, com muito mais obrigações as mesmas punições e com mais julgamentos.

Denunciar, exigir punição, lutar pelos direitos, tudo é muito bonito, mas devemos começar mudando nossos conceitos, entendendo que somos iguais, homens, mulheres , crianças, brancos, negros, amarelos, etc., e lutar para que tudo que fere nossa realidade, nossos conceitos, nossa moral seja mudado, e se as leis já existem, que sejam cumpridas.Não devemos permitir abusos que nenhuma espécie, denunciar é um ato de coragem. Se não acontece em nossos lares devemos estar atentos para que também não aconteça no de nossos vizinhos, e se percebermos algo errado denunciar, assim será além de um ato de coragem, um ato de amor.

Somos irmãos, e por mais piegas que isso possa parecer é assim que é, e é assim que devemos agir, olhar o próximo como os olhos do coração, só assim as Leis terão sentido.

Clélia Vannucci

                                                

domingo, 19 de setembro de 2010

60 ANOS DA TV BRASILEIRA

Só se fala nisso esta semana e, meu Deus, eu acompanhei quase tudo! Quando a TV chegou ao Brasil, e desembarcou no Porto de Santos trazida por Assis Chateaubriand, eu ainda não tinha nascido, mas estava quase lá. Meu pai comprou uma das primeiras TVs importadas pela Sears.


Lembro, quando bem pequena, em minha cidade, a vizinhança se reunia nas poucas casas que tinham aparelho para assistir a TV Tupi, aquele indiozinho da tela é o que praticamente se via, o horário de programação era muito pequeno e o rádio ainda ocupava um grande espaço em nossas vidas.

Assisti o Circo do Arrelia, mãe como aquilo era bom, quando o Pimentinha entrava e começava o: como vai como vai como vai, eu vou bem vou bem muito bem... ainda posso ouvir os dois se cumprimentando nas tardes de domingo. Depois me vem a lembrança o Vigilante Rodoviário, era um seriado nacional, aliás, o 1º. Americano tinham Lassie e Rim Tim Tim, dois cachorros dóceis e heróis, cada um com seu estilo e com suas estórias, como o Menino do Circo, e que também tiveram espaço especial em minha infância.A Feiticeira e outros vieram depois. Ah! tinha o “Papai sabe tudo” que era o máximo.

Na adolescência pertenci ao grupo de fãs da Jovem Guarda, a TV tinha Humorísticos que a família podia assistir toda junta, eram verdadeiros espetáculos, como shows do Teatro.

A TV não veio para separar a família e acabar com as conversas, ela tinha seu horário, juntava as pessoas e passava sua programação, acabava, aí a gente ficava, os adultos conversavam, as crianças brincavam. Nós é que não soubemos dosar a coisa e aceitamos qualquer tipo de programação, não exigimos que a TV continuasse em seu nível, deixamos qualquer coisa entrar em nossas casas e nos calamos para assistir, colocamos um aparelho em cada cômodo da casa e separamos a família.

Não podemos condenar um veículo que nos traz informação tão rápido e com tanta eficiência, que nos distrai com seriados, novelas e muita coisa boa. Temos a TV Regional que torna nossas cidades mais próximas e unificadas. Nem tudo são flores, mas ela também não é um Circo de Horrores. Devemos ser seletivos com o que assistimos, com o que nossas crianças assistem, sem esquecer que a formação de caráter de uma pessoa não é feita pelo que ela assiste na TV, mas pelos exemplos vistos dentro de casa. Se nos assustamos com as novelas ou as notícias, não podemos esquecer que eles retratam nossa realidade, nosso dia a dia, então ao invés de criticar que tal revermos os nossos valores?

Parabéns a TV Brasileira, que atravessou crises, abriu e fechou canais, ensinou e ainda ensina, literalmente, com seus programas e canais educativos, com seus profissionais sérios, parabéns por ter crescido e hoje exportar programas.

Vamos assistir TV e vamos discutir os programas e escolher o que convém a nós e nossas famílias, para que ela seja sempre e cada vez melhor.

Clélia Vannucci


quarta-feira, 8 de setembro de 2010

MORRE MORENO

O último cangaceiro do Bando de Lampião morreu aos 100 anos no início desta semana.


José Antônio Souto o último homem do bando de Lampião viveu em Minas Gerais seus últimos 70 anos. Foi para onde fugiu junto com a mulher, Jovina Maria da Conceição, conhecida com Durvinha - que faleceu em 2008, aos 93 anos.

Após a morte de Lampião, 1938, o casal foi para Minas fugindo dos ataques das forças federais que dizimou o grupo do Rei do Cangaço. Após quatro meses de fuga, margeando o Rio São Francisco, eles se estabeleceram na cidade de Augusto de Lima, na região central do Estado. Adotaram novas identidades e prosperaram vendendo farinha. No final da década de 1960, o casal se mudou para Belo Horizonte.

Durante o sepultamento na região leste da capital mineira, parentes e amigos assistiram a uma salva de fogos de artifício. Foi um pedido de Moreno. "Porque ele nunca imaginou que teria o privilégio de ter uma cova. Sempre achou que ia ser morto, ter a cabeça cortada e ser comido por bichos no mato como os outros cangaceiros", explicou Neli, filha do casal.

Conforme Neli, do bando de Lampião, resta apenas uma ex-cangaceira que vive em Paulo Afonso (BA). Com 92 anos e identificada como Aristéia, ela seria a última mulher integrante do movimento. "Ela foi amiga da minha mãe", disse Neli.

-fonte: site POP

terça-feira, 7 de setembro de 2010

ELEIÇÕES

Hoje resolvi falar de política, é preciso, é o tema mais atual possível e a gente não pode ignorar, uma mudança pode acontecer no país e não podemos ficar de platéia, somente assistindo o teatrinho quando nós mesmos manipulamos os marionetes.

Só que pela minha formação jornalística aprendi que não devo influenciar, não devo formar opinião, esclarecer é meu objetivo, portanto não vou dizer em quem vou votar, nem quem acho melhor ou pior, só que discutir uns argumentos que tenho escutado que sinceramente me deixam indignada.
Falam da ficha policial dos dois candidatos que lideram as pesquisas sem ao menos se darem ao trabalho de ver a época e as razões que os levaram a determinadas atitudes. Não há guerra sem perdas, mas nós, brasileiros, nunca passamos por uma guerra. Nem se quer nos imaginamos nessa situação, mas o país atravessou uma fase negra, quem manchou enormemente nossa história e estes dois candidatos lutaram, da forma que podiam, com as armas que tinham, para mudar essa história e podermos hoje estar discutindo as próximas eleições, falando nas reuniões, festas, bares ou qualquer lugar que quisermos.
Nosso povo só vê lutas nos filmes de cinema, e nem assim aprende. Quando vê os filmes da guerra do Vietnã por exemplo, que deixa marcas até hoje nos EUA, não percebem que jovem lutavam e morriam sem objetivo, eram levados a usar drogas para superar os traumas, tudo por nada, sem querer, muitas vezes sem acreditar. Mas nossos jovens, que lutaram contra o regime militar, contra a ditadura, tinham ideal, objetivo, sabiam que nada paga a liberdade e lutavam por ela, como podiam. Uns estão aqui até hoje, outros foram vitimas desta luta, muitas mães choram seus filhos que até hoje estão desaparecidos, enterrados em cemitérios clandestinos.
Os que sobreviveram estão na política, não podemos dizer se continuam idealistas ou não, isso temos que investigar, descobrir, saber se foram corrompidos pelo sistema e só depois votar, mas não temos o direito de condená-los por um passado que nos remete aos dias de hoje onde a desigualdade social ainda existe, mas já não é tão marcante e que nós podemos ver, cobrar e fazer alguma coisa, onde as coisas não são mais feitas na calada da noite, onde as pessoas desaparecem ou são expulsos do país depois de muita tortura e humilhação.
Vamos votar sem medo, pelo que os candidatos mostram hoje, pelo que são ou pelo que nós acreditamos que são, e esperar pra ver se fizemos a melhor escolha, senão nas próximas eleições mudamos de novo, sempre com liberdade de escolha e com objetivos concretos.
Além da presidência tem deputados e senadores, não existe voto de protesto, o voto de protesto é um tiro no pé. Nós seremos atingidos, não deixemos que qualquer palhaço, daqueles que transformam o horário político num festival de humor ou horror seja eleito. Vamos também aí votar conscientes, vamos as sedes dos partidos buscar informações, hoje temos a internet como uma enorme ferramenta de ajuda.
Acho que me alonguei demais, mas espero ter sido clara, não vou dizer se o candidato X ou Y ou Z deve ganhar, mas que o julgamento seja correto, não baseado em babaquices que correm pelos e-mails, com propósito de desestabilizar não os candidatos em si, mas o Brasil.
Clélia Vannucci

domingo, 5 de setembro de 2010

Domingo, meio do feriadão e eu vou a shopping, pode?

O pior é que eu queria comprar, mas parecia que os vendedores não queriam vender, acho que as lojas que procurei os donos também tinham ido aproveitar o feriadão.
Na primeira, fui ver um vestido e a vendedora me aconselhou a esperar até o fim do mês ou começo do outro quando chegam as novas coleções, agradeci a sinceridade e fui  embora, só que preciso da roupa para esta semana!!!!!!
Na segunda loja a vendedora disse que não tinha meu tamanho, os mais bonitos não me serviriam, me chamou de gorda na cara dura!!!
Aí fui ver o sapato, já triste e desencantada, e gostei de um, mandei separar e pedi pra vendedora me trazer outro modelo e pasmem, ela disse que não tinha meu número, quando falei: que pena, ia levar os dois, ela respondeu rapidinho que ia ver, pois talvez tivesse. O pior, tinha!
Gente, pra um domingo ser qualificada como gorda e pobre é demais pra qualquer cristão, comprei os sapatos para marcar minha posição na disputa, mas não valeu muito, estou desgastada, triste, inconformada.
Ah! valeu sim, pelo menos acho que passei por uma turista, querendo só encher a paciência de quem tem que trabalhar no feriadão, e alguém tem, né? Eu estou curtindo...

sábado, 4 de setembro de 2010

É a vida se renovando a cada dia


Nasceu Manuela, ela não é nem mais nem menos do que esperava, ela é exatamente como sonhei, linda!!!
Quando a gente pensa que a vida já virou rotina, que tudo vai ser igual todo dia o mesmo dia, lá vem a Manuela, prá mostrar que nada é como é, que os dias podem ter mais cores, mais amores, muitos amores, como meu amor por Manuela.
Ela é tão pequenina, tão dependente, tão doce... até ter fome, porque aí ela fica uma fera, chora forte, exigindo o que tem direito: mamar.
Oxalá cresça assim, gritando pelo que quer, exigindo o que tem direito, não sei como estará o mundo daqui a 10 ou 20 anos, mas espero que ela encontre um mundo mais firme, mais seguro, com mais perspectivas, onde ela possa lutar por suas idéias e sonhos, com liberdade.
Quero ver Manuela feliz, ela tem família suficiente e amor o bastante para isso, não sei por quanto tempo vou acompanhar sua vida, mas quero fazê-lo com qualidade, ver os primeiros passos, as primeiras palavras, os primeiros dias de escola e o que mais Deus permitir. Quero ensiná-la a rezar, como fizeram minha mãe e minha avó, se possível, de vez em quando, cantar para ela dormir.
Pois e, nasceu Manuela, e junto nasce uma nova esperança, de que tudo se renove sempre, porque pode se renovar, sempre que nascer uma nova Manuela.
Felicidade meu amor e beijos da Tia-avó
Clélia Vannucci
OBS. Obrigado Carol e Ale.

ESSA TAL BELEZA


“Que me perdoem as muito feias, mas beleza é fundamental...” , quem não conhece esta frase do Vinícius de Moraes? Pois é, mas vocês já pensaram em qual era o conceito de beleza na época em que ele escreveu a frase? Lembram do perfil da garota de Ipanema? Bela bunda, seios bem desenhados, cintura fina ,resumindo: a mulher tinha que ter corpo, chamar atenção pelas formas. Hoje já não vale mais, a mulher bonita tem que ser um cabide, serve apenas para mostrar a roupa que estão vestindo, ou exageradamente volumosas em determinadas partes do corpo que despertam prazer de forma vulgar.
A excessiva valorização da beleza tem um lado positivo, se realmente soubermos qual é a real beleza, e não deixarmos que ela conduza nossas vidas e sim a usarmos como mais um artifício para melhorarmos nossas possibilidades, mas para isso não podemos virar escravos de conceitos formados, nem nos expormos a julgamentos preconceituosos .
Aliás, falando em preconceito, numa época em que tudo vale um processo, em que qualquer frase é ofensiva, como ficam os que estão fora dos padrões pré estabelecidos de beleza e são chamados de baixinhos, gordinhos, etc, não é preconceito, quando a beleza mundial já passou por tantas formas de perfeição.
Não é possível que não haja espaço para a cultura, para a inteligência, o conhecimento. Não é possível que uma pessoa que não seja geneticamente bonita não tenha expectativas de vida se não fizer enormes mudanças, como plásticas, lipos, e outros tipos de cirurgias e dietas que, muitas vezes, chegam levar à morte.
Que transformações são estas que estamos passando, que mudanças de conceitos são estas que desvalorizam as pessoas por sua aparência. Devemos nos cuidar, saúde, estética, e tudo mais que possa melhorar nossa qualidade de vida, mas para que possamos exercer cada vez melhor nosso papel na sociedade . Devemos dar o melhor de nós mesmos para estamos bem com todos, mas principalmente conosco mesmo .
A gente pode olhar no espelho e pensar “puxa, estou gordinha, preciso perder uns quilinhos” e passar a andar mais, comer menos e viver da mesma forma, sendo feliz, até atingir o objetivo desejado.
O importante é ser feliz, sendo feliz seremos mais amadas, sendo amadas realizaremos coisas mais gratificantes na vida, realizando mais seremos mais reconhecidos, sendo reconhecidos por nossos trabalhos e méritos seremos mais felizes.
Clélia Vannucci

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Lembranças


Trago na memória histórias de minha vida, fatos ocorridos desde a infância até dias atuais, fico imaginando como seria se tudo fosse apagado de repente, se tudo sumisse como num passe de mágica. O vazio...
Aí lembrei que a idade pode provocar tal fato, e as vezes começa cedo, esquecemos onde estão as chaves, os documentos. Quem é mesmo aquela pessoa que nos cumprimentou? Lembramos da infância, mas e ontem, o que foi mesmo que eu fiz?
Meu Deus! Isso já pode estar acontecendo comigo, será que lembro de tudo mesmo, será que já esqueci algo, vejo minha irmã comentando fatos de nossa infância e as vezes acho que não estava presente, ou que é só uma estória, que aprendi a ouvir ser contada.
Como será que é escrever uma nova vida a cada dia? Rever pessoas que já nos foram tão queridas sem saber quem são. E lá vem de novo a solidariedade, será que não somos responsáveis por ajudar nossos velhos a criar esta nova vida a cada dia, devemos respeitar os esquecimentos ou cobrar lembranças. Forçar a memória dos esquecidos ajuda? Pois é, chega um momento na vida em que as idades se misturam, em que os velhos agem como crianças e nós esquecemos que o tratamento também deve ser o mesmo, carinho, amor e compreensão ajudam sempre, em qualquer idade. Amor, seja ele como for.
Não sei, particularmente fico triste quando sou cobrada, ou quando falam que fiz algo que posso jurar que não fiz, gostaria de mais paciência para comigo, mas não sei se é certo.
Só sei que estou aprendendo a ser mais ouvinte e compreensiva com as pessoas mais “velhas” do que eu, ouvir mais uma vez histórias já contadas tantas vezes, ver fotos antigas como se fosse a primeira vez, etc.
Ai ... acho que já esqueci porque comecei este texto... De qualquer forma espero que ele tenha tido alguma validade para alguém.
Clélia Vannucci